Tenho de acabar de vez
Com essa pressa de te ver
Que me esquece o guarda-chuva,
Por causa dessa insensatez
Meu Deus, nem quero dizer:
Já resfriei, gripei, em suma,
Caí de cama um dia ou três
Com essa pressa de te ver
Que me esquece o guarda-chuva.
Pois se isso torna a acontecer,
Ah, esses dias me viram mês!
A saudade vai pras alturas!
A tristeza volta a entristecer!
Eu fico que nada me cura!
E assim, por ficar sem te ver,
Na cama encolhido a tremer,
Descorado e quase sem tez,
Que é castigo pela culpa
De insistente insensatez,
Acumulo o querer te ver
Que me cresce a ponto de esquecer
O danado do guarda-chuva
segunda-feira, janeiro 15
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Um comentário:
Quando eu caía
Ele vinha
Me cuidava
Me erguia
Já foi assim
Agora não
Ando gripada
Desde então
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