quarta-feira, julho 11

Ela me risca o braço
Desenhando um coração
E nele preenche o espaço
Com seu nome em vão.

Ela nem lembra o refrão
Da letra que lhe escrevi
Mas todo dia uma canção
Ela pede para mim.

Não me tem como artista
Nem aposta em meu nome
Diz que sou idealista
Bate o caixa e some.

Ela me tem de graça
E me diz não resista
Mas por qualquer boa praça
Me troca feito cambista.

E faz sem embaraço
Quando me chama a sós
E diz que falta um pedaço
Que una a gente em nós.

Nenhum comentário: