terça-feira, agosto 22

soneto a moda antiga

é que sou assim mesmo pequeno
e penso que sou desajeitado
sentidos impostos em seu passo lento
vivo sereno até sua chegada

não me ame quando eu não mais quiser
no fundo eu só quero achar
sentir a tarde ao anoitecer
e o mar quando você não mais me aguardar

serenamente acalme-se baixinho
mais baixo que o nosso amar
mas ama-me de fininho

afinal as coisas boas que acontecem
não são só no ínicio do caminho
e sim no seu mais tardar

3 comentários:

tgroba disse...

Gostei muito mesmo de sua poesia bielis!
só a ultima estrofe que nao concordei muito nao, sabe...
mas massa...

Raiça Bomfim disse...

Eu concordo... É sempre lento aprender a amar...

Feijoada (quase) completa disse...

"Sinto muito, sentir é muito lento..."

Anadora