terça-feira, junho 26

Mediador de gerações,
Ponto neutro entre pólos,
Não sabe se vai ou se fica:
É poeta, mas com receio.

Recebe e dá cascudo,
Leva e traz segredos,
Não é muito confiável
E usa sempre de rodeios.

As tias asseguram
Que está predestinado
A mais daninha vida:
Raiz dos problemas alheios.

Mas é craque de bola
E anda de bicicleta
Sem pôr as mãos
E sem usar os freios.

Nasce assim poeta,
Cresce como criança,
Justiça seja dada
Ao filho do meio.

2 comentários:

Gabriel Carvalho disse...

bala groba
eh falando de vc mesmo neh?

Anônimo disse...

penso que dos outros filhos do meio também...
to meio afastado do blog...
mas agora to de volta,espero...
abraço bielis!
groba