Mediador de gerações,
Ponto neutro entre pólos,
Não sabe se vai ou se fica:
É poeta, mas com receio.
Recebe e dá cascudo,
Leva e traz segredos,
Não é muito confiável
E usa sempre de rodeios.
As tias asseguram
Que está predestinado
A mais daninha vida:
Raiz dos problemas alheios.
Mas é craque de bola
E anda de bicicleta
Sem pôr as mãos
E sem usar os freios.
Nasce assim poeta,
Cresce como criança,
Justiça seja dada
Ao filho do meio.
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2 comentários:
bala groba
eh falando de vc mesmo neh?
penso que dos outros filhos do meio também...
to meio afastado do blog...
mas agora to de volta,espero...
abraço bielis!
groba
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