domingo, abril 13

mordo a dor na nuca,
tuas íris flamejantes -
protegidas por paredões montanhosos -
me alcançam e me perdem, de novo.

mais uma vez a estrada de tijolos amarelos,
serpenteando à beira dos penhascos,
me leva à arvore proíbida
no centro de tudo:
vir só, decidir só,
naturalmente...

estranho mundo, ah!
face poliedrica de um tecido multiforme,
quero cobrir-me com teus absurdos
e adormecer à tua espera...