mordo a dor na nuca,
tuas íris flamejantes -
protegidas por paredões montanhosos -
me alcançam e me perdem, de novo.
mais uma vez a estrada de tijolos amarelos,
serpenteando à beira dos penhascos,
me leva à arvore proíbida
no centro de tudo:
vir só, decidir só,
naturalmente...
estranho mundo, ah!
face poliedrica de um tecido multiforme,
quero cobrir-me com teus absurdos
e adormecer à tua espera...
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4 comentários:
obtusamente lindo
e de uma força impressionante!
super concordo.
"quero cobrir-me com teus absurdos e adormercer à tua espera..."
u-a-i, menino!
eu to tão emocionalmente destruida que nao consigo dizer nada que preste
vim agradecer os seus comentários sempre tão bons pra mim, só isso.
um beijo
Também quero.
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