domingo, abril 13

mordo a dor na nuca,
tuas íris flamejantes -
protegidas por paredões montanhosos -
me alcançam e me perdem, de novo.

mais uma vez a estrada de tijolos amarelos,
serpenteando à beira dos penhascos,
me leva à arvore proíbida
no centro de tudo:
vir só, decidir só,
naturalmente...

estranho mundo, ah!
face poliedrica de um tecido multiforme,
quero cobrir-me com teus absurdos
e adormecer à tua espera...

4 comentários:

Gabriel Carvalho disse...

obtusamente lindo
e de uma força impressionante!

aini disse...

super concordo.
"quero cobrir-me com teus absurdos e adormercer à tua espera..."
u-a-i, menino!

Rosa disse...

eu to tão emocionalmente destruida que nao consigo dizer nada que preste

vim agradecer os seus comentários sempre tão bons pra mim, só isso.

um beijo

Raiça Bomfim disse...

Também quero.