beiro a ponta do barco sem vela
que me traz à sua praia sem mar
e nesse balançar das caravelas
que me atraquei à te procurar
procuro-te nos mais escondidos lugares
em hequitáres longínquos e enebriantes
tanto a beira do oceano ídilico
quanto aos planos de planaltos estanques
e espero que haja uma hora ínfima
em que eu me arvóre a te achar
nestas terras de beleza infinita
onde espero conseguir te encontrar,
antes de perder-te em hora infinda,
com um bicho (quem sabe?) à te devorar
sábado, dezembro 23
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário